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domingo, 10 de junho de 2012

A sorte esteve com eles

Uma vez disseram: "O futebol é 11 para 11 e no final ganham os alemães". Esta afirmação mostra ser intemporal, e mais uma vez, hoje, esta afirmação foi provada.
Portugal perdeu hoje por 1-0 frente à poderosa Alemanha. Apesar do favoritismo alemão, foi a equipa portuguesa quem esteve melhor, foi a equipa portuguesa quem teve mais oportunidades, foi a equipa portuguesa que mereceu ganhar, porém, nem sempre há justiça no futebol.

O equilíbrio foi nota dominante no primeiro tempo. É verdade que a Alemanha tinha mais bola e que jogava no meio campo português, mas a equipa lusitana esteve formidável em tapar os espaços, não permitindo aos germânicos construir jogo. Era normal que a Alemanha tivesse a assumir a despesa do jogo, mas pouco fazia muito por mérito português. Raramente Rui Patrício foi incomodado, e quando o foi, o guara-redes luso mostrou-se à altura. Portugal controlava o jogo sem bola, mas verdade seja dita, a equipa das quinas também pouco fazia ofensivamente. Por esta altura Portugal era demasiado cauteloso, tendo medo de arriscar em sair em contra-ataques.
Logo foi sem grande admiração que o jogo chegou ao intervalo em zero zero. Mas antes, há que falar num lance. Mesmo perto do intervalo, após um canto que deu um ressalto na área, Pepe rematou com a bola a esbarrar na barra e a descer verticalmente tocando na linha de fundo. Esteve tão perto!  Era o momento certo para a equipa portuguesa marcar, mas a sorte protegeu os alemães.

A segunda parte continuou como a primeira. Um jogo muito equilibrado, com duas equipas a respeitarem-se em demasia. Só havia uma excepção: Portugal arriscava agora um pouquinho mais, sendo que o jogo já não era maioritariamente disputado no meio campo português. Contudo, numa altura onde a equipa das quinas tinha tudo sob controlo, eis que surge um dos mais temíveis matadores a nível mundial a despejar um balde de água fria sobre mais de 10 milhões de portugueses. Estavam decorridos 72 minutos quando Mário Gomez executou um belo cabeceamento que só terminou no fundo das redes à guarda de Patrício. Apesar do golo sofrido, Portugal não perdeu a sua identidade e foi para cima da Alemanha. Até ao final do jogo, os alemães sofreram e muito para ver se não sofriam um golo que só traria justiça ao marcador. Primeiro foi Ronaldo que viu o seu golo ser negado por uma excelente defesa de Neuer, seguidamente foi Nani que atirou à barra, e que depois viu o seu remate certeiro ser cortado na hora "H" por Badstuber, e ainda houve tempo para Varela, isolado, (depois de um notável trabalho de Nelson Oliveira) permitir uma defesa apertada a Neuer. Que sofrimento, que sufoco que os alemães passavam! Nem mesmo no último lance, os portugueses acertaram com a baliza alemã: Bruno Alves cabeceou por cima.

Chegou o apito final e ao mesmo tempo chegou um sentimento de alivio por parte dos alemães e um sentimento de injustiça do nosso lado. Termino esta análise da mesma maneira que a comecei: "No futebol são 11 para 11 e no final ganham os alemães". É isto, não há mais nada a dizer.



2 comentários:

João disse...

Portugal não mereceu perder. A Alemanha não jogou nada, em comparação com Portugal. Há muito tempo que não via Portugal jogar como ontem. Esta derrota pode ser um bom prenúncio: no Euro 2004 também iniciámos com 1 derrota e depois acabámos como todos sabem, ou seja, na Final. FORÇA PORTUGAL!!!! EU ACREDITO!!!

João disse...

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